Espetáculo Online

REVERB

Ana Paula Mathias(França), Mário Lopes (Brasil/Finlândia) e Malu Avelar (Brasil)
Crédito: Ana Paula Mathias
Transmissão pelo site e youtube
Direção:Ana Paula Mathias
Coreografía:Mario Lopes e Malu Avelar
Trilha Sonora: Erica Navarro
Gravação e Mixagem:Adonias Souza Júnior
Gravação e Mixagem:Adonias Souza Júnior
Desenho Sonoro:Ruben Valdes
Intérpretes: Mario Lopes e Malu Avelar
Formato de realização: Videodança
Duração:60 minutos
Duração:10 minutos
Classificação:Livre
Sinopse:Reverb é uma narrativa poética visual e sonora que aborda o que existe de real entre os corpos e o espaço que os cerca. De forma atemporal a polaridade dos corpos questiona significados, convida a descobrir o invisível e com ele o fator distorcido da relação espaço-tempo. Gestos tensionados, sons, texturas e diálogos imagéticos estruturam a peça fílmica. A cena inventada por Mario Lopes e Malu Avelar se transforma em jogos múltiplos incorporados em seus corpos, os quais também falam. A criação dos movimentos faz apelo a várias percepções sensoriais. O que move esses corpos? O que não se pode dizer em palavras?
Crédito: Mario Lopes

Malu Avelar: a artista nasceu na cidade histórica de Sabará, em Minas Gerais, e iniciou sua formação artística em Belo Horizonte, no Centro de Formação Artística do Palácio das Artes (CEFAR) e no Grupo Jovem Compasso. Trabalhou em conjunto com muitos importantes coreógrafos brasileiros, dentre eles Morena Nascimento, Mário Nascimento, Patrícia Avellar, Tindaro Silvano, Gal Martins, Firmino Pitanga, Mário Lopes e Luciane Ramos. Atualmente, desenvolve o seu trabalho artístico na cidade de São Paulo, com parcerias e projetos independentes. Seus últimos trabalhos foram desenvolvidos através de sua pesquisa corporal “Corpo Negro: Tensão e Urgência “, colaborando com o projeto “RÉS” da Corpórea Companhia de Corpos, premiado pelo edital “RUMOS’ e tendo como destaque o clipe da Elza Soares, “O que se cala “, o qual coreografou. No ano de 2019, participou da residência PlusAfroT na Villa Waldberta (Munique), iniciando e aprofundando duas pesquisas, uma performance em dança chamada “1300° - Qual é a saúde de um vulcão?“, com a abertura do processo na cidade de Munique, e a “Sauna Lésbica“, uma obra relacional instalativa que teve a sua primeira edição no segundo programa de residência artística do Festival Internacional Valongo (Santos/2019). A cerne da pesquisa da artista parte do aterramento desse corpo dissidente que vive em constante estado de alerta e tem uma urgência pelo movimento que circula em um mistério que vem de dentro e transborda para além dos discursos que o cristaliza.

Mário Lopes é coreógrafo e articulador/ gestor cultural. Coreógrafo integrante do coletivo DMV22, com as obras “VRUM(2009)”, “a cidade se move(2010)”, “vrumvrumzinho(2011)”, “ENTRE(2012)”, “TREPP(2013)”, “Movimento I, parado é suspeito(2014)”, performance “Keller(2015)” e o processo “Re_sistir_existir (2016)”. Em outubro de 2016 iniciou o processo da coprodução coreográfica “ALBUM kodex_ feedback” com o coreógrafo mexicano Martin Lanz, que terá estreia no dia 20 de maio de 2017 no teatro HochX-Munique. Como gestor e articulador cultural, é diretor geral e uns dos curadores da plattformPLUS/ Munique e sócio executivo da HumaVida Produções/São Paulo. Desde 2015, faz parte da equipe de articulação/ curadoria do veiculoSUR, responsável pela gestão e produção da residência na Alemanha.